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São Paulo, a terra da garoa

Turismo em São Paulo...!? Pois é, à primeira vista pode não parecer, mas a capital financeira do país tem sim vários locais interessantes e que merecem ser conhecidos! Nada do que três dias não possa resolver - de preferência um final de semana extendido, para evitar o trânsito caótico da cidade, e o tumulto nas ruas.

1º dia - Sábado
Iniciei a minha visita na cidade pelo centro de comércio popular, mais especificamente a Rua José Higino, famosa por suas lojas de roupas, lingeries e bijuterias. Várias! Uma ao lado da outra numa rua com extensão considerável. Os preços? São realmente ótimos. Não me surpreende porque tanta gente (muita mesmo, e olha que estou acostumada com o tumulto do SAARA no centro do Rio) goste de andar por lá. O único porém é que a maioria das lojas não possui provadores. Portanto, se não tiver tempo para eventuais trocas, fica meio complicado se arriscar numa compra grande.
Perto de lá também tem a Rua 25 de março e o bairro do Brás, outros pontos de comércio populares.
Uma coisa interessante que reparei foram nos vendedores ambulantes. A maioria deles vendia milho cozido e rodelas de abacaxi. Engraçado para quem não está acostumado... Então se vc é fã de milho e abacaxi, São Paulo é o que há!
Compras feitas, segui até a famosa Estação da Luz, a mais importante de São Paulo e uma das mais antigas do país. A fachada do prédio possui uma arquitetura bem característica do início do século XX.

Anexo a estação está o Museu da Língua Portuguesa. O local é muito interessante, vale a pena a visita. No Museu é possível conhecer toda a história da língua portuguesa, desde o latim; conhecer (ou relembrar) alguns dos escritores de língua portuguesa mais famosos e "viajar" nas suas obras. Tudo de forma bem interativa, moderna.
Mais informações no site oficial do museu: http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/. A entrada custa R$4, mas aos sábados é gratuita.


Hora da parada para o lanche, e em São Paulo não existe local melhor para isto que o Mercado Municipal. Para chegar lá, peguei o metrô na Estação da Luz e desci na próxima estação, São Bento. Também dá pra ir andando, leva uns 20 minutos.


O mercado possui dois andares: na parte de baixo, barracas que vendem frutas, peixes, etc, enfim, um "mercado/feira" popular. Mas a "mágica" acontece no segundo andar, composto de vários bares que vendem os tradicionais sanduíches e pastéis (em tamanho EGG!). Realmente, uma delícia! Verdadeiros matadores de fome. Não acredita? Então olha a foto aí embaixo...

O mercado tem um site oficial, quem quiser mais informações pode acessar:

Na hora da volta, resolvi sair do Mercado Municipal a pé. Isso era um sábado, já início da noite e percebi que o local em volta fica bastante deserto e parece mesmo perigoso. Então é legal ter cuidado ao andar por lá.

À noite, dei uma volta pela Rua Augusta e imediações. A rua é muito interessante, com duas partes bem diferentes. Metade é chique, com lojas de grife. Já a outra é formada na sua maioria por casas de prostituição e "salão de cabeleleiro gay", como disse minha amiga que mora lá.
Aproveitamos também para comer uma pizza (não dá pra ir em SP e não comer pizza!) em um bairro que tem uma universidade muito conhecida (mas que eu não lembro o nome de nenhum...). O que mais me chamou a atenção foi a variedade de sabores, bem diferentes dos daqui do Rio. Outra coisa: não cometa o "erro" de colocar mostarda, ketchup e afins na pizza, em SP isso é imperdoável!

2º dia - Domingo
No domingo de manhã acordei cedo para ir ao Mosteiro de São Bento. Para chegar lá, peguei o metrô e desci na Estação São Bento, a igreja fica bem em frente. Depois de assistir a missa, fiquei na fila para comprar os conhecidos (e saborosíssimos!) doces que a lojinha da igreja vende. Com certeza a melhor "aquisição" que fiz em SP. Destaque para o maravilhoso pão-de-mel.


Depois de 10 minutos andando, cheguei à praça mais conhecida de SP: A Praça da Sé ,marco zero da cidade. Na praça, tinham várias barraquinhas de ambulantes com artesanatos e produtos religiosos, mas não comprei nada. Achei a praça um pouco insegura, muitos moradores de rua...  



Contornando a praça, em cinco minutinhos andando, chega-se ao Pateo do Colégio. O prédio é o local mais antigo da cidade de São Paulo, onde foi erguida a "pedra fundamental", com o intuito de ser um núcleo jesuíta, dirigido pelo Padre Manoel da Nóbrega e José de Anchieta. A visita é interessante, o local "respira" história.

Depois da visita ao Páteo do Colégio, peguei o metrô para conhecer o Bairro da Liberdade, um dos locais mais interessantes da cidade! O legal é ir lá no domingo, onde há uma feirinha de artesanato. Os artigos são bonitos e baratos, muitos característicos do Oriente. A praça onde está localizada a feirinha fica bem em frente à estação do Metrô, não tem como se perder.
Numa rua em frente a praça tem um pequeno shopping com restaurantes com comidas tradicionais (yakissoba, etc) e várias lojas de mangá.
O detalhe mais legal do bairro são os postes vermelhos e a decoração que remete ao Japão.
No final do dia, não podia deixar de visitar a Avenida Paulista, que por ser final da tarde de domingo, estava longe do "caos" tradicional. Entrei na FNAC, li um pouco, tomei um café. Aliás, esse programa é bem tradicional em SP. E, para terminar, o MASP. Outra visita que valeu a pena, o museu conta com várias obras conhecidas, como algumas de Van Gogh e Velazquez. Agora, vale a pena ir com uma visita guiada, assim se conhece melhor as obras.
Mais informações do museu no site oficial: http://www.masp.art.br/masp2010/
O ingresso não é muito barato, custa R$15 e estudante paga R$7 . Às terças, é de graça.

Assim foi o meu fim de semana na terra da garoa... Que aliás, estava super ensoralada quando fui lá. Só senti falta de conhecer o Parque do Ibirapuera e o Museu do Ipiranga. Bom, fica pra uma próxima.

2 comentários:

Bora Viver com Saúde disse...

Belo post!
fui em São Paulo 2x pelo trabalho.
Quero tirar um fds para conhecer esses pontos turísticos !!!!

Julie disse...

Legal Márcio! Se na próxima vez que for a SP tiver tempo livre, tente dar uma volta por estes locais. Ou então, programe mesmo um fds pra ir lá, vale a pena!

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