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Dushi, Curaçao!

Por Julie Ana Speedy

Foi unanimidade no navio. No final do cruzeiro, todas as pessoas com quem conversamos tiveram a mesma opinião: Curaçao tinha sido a melhor parada! Pena essa ter sido justamente a parada mais breve. Foram apenas 7 horas na ilha (9hs-16hs), mas foi o suficiente para ter um gostinho desse destino meio europeu/meio caribenho!


Talvez seja isso o que encanta tanto os visitantes. Colônia da Holanda, a ilha parece ser um pedaço da Europa no Caribe, juntando um pouco do que os dois destinos tem a oferecer: a belíssima arquitetura holandesa com as praias paradisíacas do Caribe.

Essa parada também foi a que achamos mais fácil de ser feita por conta própria. Abaixo o passo-a-passo a pé para o centro histórico, sem excursão. Muito tranquilo e fácil!

Logo na saída do navio/píer, chega-se a um caminho tipo um “calçadão” em meio a um jardim (muito bonito e agradável), cheio de placas informativas sobre a história da ilha. No final da caminhada (que é bem rapidinho, não dura nem 5 minutos), logo à direita, está o Rif Fort, uma das principais atrações da ilha. Construído como um Forte para proteger a Baía de ataques de navios, hoje é um dos principais centros de lazer de Curaçao, com muitos bares e restaurantes. O local só funciona na parte da tarde (quando passamos pela manhã, estava fechado), então vale a pena “reservar” um tempinho antes de voltar ao navio para ver melhor o lugar.



Continuando a caminhada, logo na saída do Rif Fort é hora de atravessar para o outro lado da ilha, passando de Otrobanda para Punda, onde está o Centro Histórico. Para atravessar, há duas formas: A ponte de pedestres, chamada “Queen Emma Bridge”, ou as balsas, usadas quando a ponte tem que ser deslocada para a passagem de navios, o que é muito comum, já que Curaçao é um dos principais portos do Caribe, recebendo não apenas cruzeiros mas muitos navios de carga. Nós acabamos usando as duas maneiras: na ida, a balsa e na volta a famosa ponte.




Daí, é só aproveitar a lindíssima Punda (em especial a Rua Handelskade, que fica à beira do canal), com suas coloridas casas de arquitetura holandesa, barzinhos à beira do canal, gente sorridente e o clima do Caribe! Andamos bastante no centrinho (que aliás tem algumas boas lojas para compras, incluindo Victoria Secret´s e MAC) e aproveitamos para tirar as famosas fotos nos letreiros “Curaçao” e “Dushi”. Aliás, essa palavra – “Dushi”- que está por todo o lado e significa “legal, bom” é “a cara” da ilha.








Também passamos no Floating Market, um dos pontos turísticos mais conhecidos da ilha, mas que particularmente, achei muito sem graça. O famoso mercado flutuante são alguns poucos barcos ancorados que montam suas barraquinhas com frutas, peixes e etc. na orla do canal. Pequeno e sem graça, na minha opinião.


Depois de pouco menos de 2 horas perambulando pelo centrinho e tendo feito uma pausa para cafezinho/cerveja, decidimos que era hora de ir pra praia! Perguntamos no barzinho onde pegar um taxista, mas o garçom (que aliás, era holandês), sugeriu que pegássemos uma van/ônibus – mais barato e tão rápido quanto o táxi. E assim fomos nós, rumo à praia do Sea Aquarium. Apesar de saber que haviam outras praias mais bonitas na ilha, essa era a mais próxima do centro, e portanto, mais conveniente para a nossa rápida estadia de “parada de cruzeiro”.









Mas amigo... Difícil imaginar praia mais bonita que aquela! Simplesmente, paraíso!!!! Águas cristalinas e bem azuis (ao contrario de Palm Beach, em Aruba – onde eram mais esverdeadas), mar caminho e areia branquinha. Ok, tenho que confessar. A praia é artificial (ou seja, parte do mar foi aterrado e em cima colocaram areia). Mas, e alguém se importa? O Aterro do Flamengo no Rio deixaria de ser aquele bonito parque por ser aterro? E, no final das contas, grande parte das praias de Curaçao é artificial.


Ah, e outra coisa! A praia é paga, para quem não está hospedado nos hotéis! Acho que foi cerca de $10 dólares por pessoa, mas dá direito a utilizar uma espreguiçadeira. Outro ponto de Curaçao: maioria das praias é paga.

A estrutura é maravilhosa! No fundo da (pequena) faixa de areia, estão os hotéis, quiosques/bares e um shopping(!) (não, vc não leu errado). No shopping tem banheiros (gratuitos), então é tudo bem confortável.

Aproveitamos muito a praia, nadamos, mergulhamos, descansamos e almoçamos um super hambúrguer em um dos quiosques.

Depois de algumas horas aproveitando a praia, pegamos a van de volta para o centro histórico. Nessa hora, é bom ficar atento ao tempo, para quem está visitando a ilha em uma parada de cruzeiro. Apesar de ser super rápido para o centro (menos de 20 minutos), as vans demoram um pouco a passar (acho que ficamos uns 15 minutos esperando – e no meio tempo decidindo se pegaríamos um táxi ou não). Ah, as vans cobram $1 dólar por pessoa e os táxis entre $10 e $15 dólares pela corrida (não tem taxímetro, o preço é combinado antes).

No final, ainda deu tempo de passar uma meia horinha aproveitando a vista em um café no Waterfront, antes de dar continuidade ao nosso cruzeiro. 






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