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Trilha da Pedra Bonita

Por Julie Ana Speedy

Uma das atividades mais conhecidas e cartão postal da cidade do Rio de Janeiro é o voo de asa delta ou parapente, que parte da rampa da Pedra Bonita, em São Conrado. Para quem (ainda) não tem coragem de se aventurar no esporte, mas quer conhecer o local e apreciar algumas das vistas mais incríveis da cidade, há uma opção: A trilha da Pedra Bonita, que parte ao lado da rampa e leva até o topo desta formação rochosa, em frente à famosa Pedra da Gávea. 



COMO CHEGAR 
  • De carro
Como já mencionei acima, o início da trilha é ao lado da rampa de asa delta. Para chegar até lá de carro, partindo da Zona Sul da cidade, deve-se pegar a autoestrada Lagoa-Barra, pegar a saída para o Joá e subir a Estrada das Canoas (mão dupla). Logo na interseção com a Estrada da Pedra Bonita tem uma placa indicando a subida para a rampa, na mão contrária.

Aqui um mapa indicando como ir de Copacabana para a Pedra Bonita.

É bom chegar cedo, pois costuma ter uma fila de carros esperando para subir. Chegamos por volta das 11hs da manhã de um domingo e ficamos quase uma hora esperando para subir ao estacionamento! Tem que ter paciência...

Ah, e não liga se tiver uns carros “passando a frente”. É que os instrutores de asa delta e parapente não ficam na fila, pois tem uma parte do estacionamento reservada só pra eles. 

O estacionamento custa R$5,00 o período único (Fevereiro/2014). É importante levar água e uns biscoitos/barra de cereal, porque na entrada da trilha não tem nada vendendo! Quando fomos, o cobrador do estacionamento até estava vendendo água e refrigerantes, mas... É bom não contar com a sorte. 

Também é bom levar uma toalhinha para secar o suor e outra toalhinha ou canga para sentar lá em cima na pedra (acredite em mim, é quente! Estava de short e quase queimei as pernas). 

  • De ônibus
Pra quem decidir ir de ônibus, a linha 448 (Maracaí x São Conrado) passa pela entrada da subida para o estacionamento. Mas aí tem que subir a pé até o estacionamento, onde fica o início da trilha para o pico da Pedra Bonita. A subida é íngreme e parece bem cansativa para ir a pé (ainda mais pra quem ainda tem mais uns 40 minutos de trilha pela frente!). 

  • De Táxi
Não vi ninguém chegando de táxi. Até porque geralmente tem a fila de carros para a entrada. Pra quem quiser ir de táxi, tem que lembrar de combinar com o taxista um horário para a volta, ou então voltar de ônibus. 

Entrada para o estacionamento - Trilha da Pedra Bonita (subida à direita)


A TRILHA

A trilha da Pedra Bonita (não confundir com a trilha da Pedra da Gávea!) é considerada como tendo grau de dificuldade fácil. E, realmente, achei a trilha fácil. É uma caminhada em terreno íngreme, de mata fechada. Mas não tem nenhum momento de escaladas, ou mesmo pedras. A parte mais “difícil” mesmo fica bem no finalzinho, quando tem alguns degraus mais altos para subir. A partir dali são só uns 5 minutos para chegar até o topo. O tempo de subida total leva em torno de 40 minutos. 

Agora, só achei a trilha bem cansativa, por ser em terreno muito íngreme. Tive que parar umas 3 vezes para sentar e descansar, porque estava “brabo”! (Lembrando que é importantíssimo levar água!).

A descida não é muito cansativa (diria praticamente esforço zero!), mas só tem que tomar cuidado para não tropeçar e cair. Como o terreno é bem íngreme (estilo rampa mesmo), a galera desce no embalo! O tempo de descida é mais ou menos metade do tempo de subida. 





A VISTA

Todo o esforço da trilha é compensado ao chegar lá em cima! Vista linda da cidade, desde as praias de Copacabana até são Conrado de um lado e Barra e Recreio do outro. Vista do cristo Redentor e a Pedra da Gávea logo de frente. 








LENDAS

Falando em Pedra da Gávea, vale a pena deixar um pequeno comentário sobre toda a lenda que ronda o local. A pedra, considerada o maior bloco monolítico à beira mar do mundo, chama muita atenção por conta de sua forma (parece mesmo um rosto esculpido na pedra, com olhos, nariz, boca e orelhas). Há quem diga que não passa de uma coincidência do processo de erosão, mas muitos afirmam tratar-se de uma “esfinge” e túmulo fenício, ideia reforçada pela suposta inscrição fenícia na lateral da “cabeça” da pedra. Lembrando que os fenícios viveram alguns séculos antes de Cristo na região do Oriente Médio/Ásia. Se a lenda for mesmo verdadeira, eles seriam os reais “descobridores” da América. Pois é... a história rende!

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