Por Julie Ana Speedy
É bem verdade que 99,9% dos turistas que visitam/se hospedam em Santa Marta tem um objetivo em mente: conhecer o Parque Tayrona (já falei desse lugar incrível neste post).
Porém, nos arredores da cidade ainda tem outros passeios interessantes, em particular a Sierra Nevada de Santa Marta, maior cadeia montanhosa à beira mar do mundo. A Sierra alcança mais de 5700 metros de altitude, a apenas 42km do mar. Na Sierra, os passeios mais tradicionais são a Cidade Perdida, que é uma trilha de 5 dias, ou Minca, um "bate-e-volta" a partir de Santa Marta.
Particularmente, eu não tinha nem ouvido falar em Minca, apesar de ter pesquisado muito antes da viagem. Eu estava incluída naquela maioria esmagadora de turistas que só pensavam em Santa Marta como acesso para o Tayrona e Taganga.
Mas quando perguntamos no hotel sobre passeios na região, e eles nos indicaram Minca (além do Tayrona, é claro), achei que seria uma ótima oportunidade para ir a um local tranquilo, mais fresquinho, e dar um "break" no dia-a-dia de praia e piscina que a gente estava tendo desde o início da viagem (chegamos em Santa Marta depois de um cruzeiro no Caribe). Pela descrição, eu imaginava o local como a região de Nova Friburgo, na Serra do Rio de Janeiro.
Mas eu estava completamente enganada! Foi um choque quando chegamos na "cidade" (se é que podemos chamá-la de cidade...).
COMO CHEGAR
Primeiro, para economizar, resolvemos combinar um preço com um taxista na rua em vez de contratar o taxista do hotel. Então, pagamos $30.000 pesos para o taxista nos levar até Minca, a uns 45 minutos de Santa Marta. Ele nos deixou e... foi embora, claro.
Quando descemos e olhamos ao redor, ficamos super assustados com a situação! A cidadezinha não passava de duas ruas de terra, com uma igrejinha, dois ou três bares/restaurantes e um hotel. Sério. E o pior! Não vimos nenhum táxi/ônibus/van que pudesse nos levar de volta para à "civilização". Na hora bateu um desespero!!!
Mas, depois de respirar fundo e nos acalmar, vimos um quiosque de informações turísticas, onde o atendente nos disse que havia "táxis coletivos" saindo de hora em hora de volta para Santa Marta, além de ter dado um folder com informações e passeios.
Quando descemos e olhamos ao redor, ficamos super assustados com a situação! A cidadezinha não passava de duas ruas de terra, com uma igrejinha, dois ou três bares/restaurantes e um hotel. Sério. E o pior! Não vimos nenhum táxi/ônibus/van que pudesse nos levar de volta para à "civilização". Na hora bateu um desespero!!!
Mas, depois de respirar fundo e nos acalmar, vimos um quiosque de informações turísticas, onde o atendente nos disse que havia "táxis coletivos" saindo de hora em hora de volta para Santa Marta, além de ter dado um folder com informações e passeios.
O QUE FAZER
Achamos em frente à igrejinha um pequeno restaurante para almoçar e, logo ao lado, uma agência de viagens onde fechamos um passeio para a Finca Victoria (fazenda de café) e a cachoeira Pozo Azul, por $50.000 para duas pessoas.
Fomos em um jipe e o guia-motorista era super gente boa, do local mesmo. Ele nos informou que Minca estava começando a entrar no circuito turístico, por causa do grande número de mochileiros em Santa Marta e Taganga, mas que era um destino super novo (coisa de 3 ou 4 anos).
Primeiro, fomos à fazenda, a maior da região, onde aprendemos um pouco sobre o processo de fabricação de café, além de degustar um pouco da bebida. Eu também servi de "intérprete espanhol-inglês", pois a guia da fazenda só falava espanhol e os turistas só falavam inglês! O tour custou $5.000 pesos e durou cerca de 1 hora.
Fomos em um jipe e o guia-motorista era super gente boa, do local mesmo. Ele nos informou que Minca estava começando a entrar no circuito turístico, por causa do grande número de mochileiros em Santa Marta e Taganga, mas que era um destino super novo (coisa de 3 ou 4 anos).
Primeiro, fomos à fazenda, a maior da região, onde aprendemos um pouco sobre o processo de fabricação de café, além de degustar um pouco da bebida. Eu também servi de "intérprete espanhol-inglês", pois a guia da fazenda só falava espanhol e os turistas só falavam inglês! O tour custou $5.000 pesos e durou cerca de 1 hora.
Depois, o guia nos levou à cachoeira Pozo Azul (entrada gratuita!), onde aproveitamos para nadar e descansar um pouquinho.
VALE A PENA?
Na nossa opinião, com certeza!!! Valeu muito a pena! Primeiro, para ver alguma coisa "diferente" de praia, praia e mais praia. Depois, foi ótimo reviver os tempos de "mochileiros". O lugar era lindo, as pessoas vivendo de uma forma tão simples... Ver essa realidade nos fez dar ainda mais valor à oportunidade que temos de viajar e conhecer outras culturas, além das nossas vidas e tudo o que construímos. Muito bom sair um pouco da zona de conforto!
O guia se ofereceu para nos levar de volta à Santa Marta, por $25.000 pesos. Ótimo negócio, já que com o táxi coletivo pagaríamos esse preço para ir espremidos com outras 2 pessoas (além do tempo de espera para o táxi encher).
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