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Compras no Panamá

12:30 0
Por Julie Ana Speedy

O Panamá está despontando como mais uma opção de “destino para compras” para os brasileiros e latinos. Com preços muito atrativos (muitas vezes tão bons quanto nos Estados Unidos), principalmente em eletrônicos e roupas, várias lojas americanas (como Gap, MAC, Tommy Hilfiger), produtos confiáveis e baixos impostos, o país aproveita o fato de tanta gente estar de passagem por lá, para começar a cativar esses turistas (pra gastar dinheiro no país!).

Shopping Metromall

A Cidade do Panamá é uma moderna metrópole, com vários shopping centers. Um dos que mais agrada aos turistas é o Shopping Metromall, que fica bem próximo ao Aeroporto de Tocumen (menos de 10km de distância). O shopping oferece, inclusive, uma van gratuita para o aeroporto, a cada meia hora. Ou seja, uma “mão na roda” pra quem está fazendo uma escala longa e quer fazer umas comprinhas.

Nós fomos ao shopping Metromall, mas a partir da excursão do cruzeiro, num passeio que incluiu uma visita ao Canal do Panamá.

O shopping tem muitas lojas – desde as mais “famosas” como Victoria´s Secrets, GAP, Lacoste, até lojas do país, como a AudioFoto, que é a melhor loja para compra de eletrônicos. Todos os preços são muito mais baratos que no Brasil e praticamente o mesmo valor dos Estados Unidos.

Nós tivemos cerca de 4 horas no shopping e compramos muita coisa pro nosso enxoval na GAP e MotherCare, que é uma loja britânica de artigos para bebês. Pena que a loja era pequena e não tinha muitas opções, mas em geral os preços eram 50% mais baratos que aqui no Brasil. 


Aeroporto de Tocumen – “Duty Free shops”

O aeroporto internacional do Panamá é conhecido como o “hub das Américas”. Devido à sua posição geográfica - e à importância da companhia aérea do país, a Copa Airlines - o aeroporto é parada de escala para vários voos entre as Américas do Norte / Central e América do Sul.


O aeroporto é quase um shopping, com dezenas de lojas vendendo diferentes artigos a “imposto zero”. Entretanto, não é a melhor opção para quem dispõe de mais tempo, pois fora do aeroporto os preços são bem mais em conta e há muito mais opções. A regra básica é: quem tem mais de 5 horas de escala no Tocumen, já pode pensar em sair e aproveitar as compras na cidade do Panamá.

Para quem tem menos tempo (como foi o nosso caso!), o jeito é “se conformar” e aproveitar as lojas de lá, que incluem MAC, Lacoste e La Riviera (loja de perfumes, maquiagem e artigos de beleza).

Zona Franca de Colón

Outra opção de compras no Panamá, principalmente para quem desembarca no país nos cruzeiros. Nós não chegamos a ir lá, mas os nossos “companheiros de mesa do jantar” no navio foram e confirmaram o que a gente “suspeitava”: várias lojas de rua (estilo Ciudad del Este, no Paraguai), vendendo a grande maioria eletrônicos e tênis. Para quem vai buscando especificamente (e apenas) esses itens, pode ser uma boa ideia.
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Visitando o Canal do Panamá

17:13 0
A nossa última parada do cruzeiro foi o Panamá. Assim como a maioria dos passageiros do navio que estavam visitando o país como “day trip”, também decidimos que a prioridade era fazer compras – ainda mais considerando que eu estava grávida e queria aproveitar os ótimos preços do Panamá e comprar um pouco do enxoval pro bebê.

Porém, pessoalmente, acho um super “desperdício” gastar todo o tempo disponível em um local só dentro de um shopping/outlet, etc. Então, além de uma tarde de compras, incluímos o Canal do Panamá no nosso roteiro de um dia, a principal atração do país.




Considerando as “atrações” do nosso roteiro e a distância entre elas e o Porto (e o custo/dificuldades de deslocamento), nessa parada optamos por fazer uma excursão do navio. O nosso cruzeiro ancorou no porto de Colón, cidade no mar do Caribe, bem ao lado de um dos setores de visitantes do Canal do Panamá (Gatún), mas longe dos shoppings na Cidade do Panamá, que fica do outro lado do istmo – no Oceano Pacífico. Cerca de 100km separam as duas cidades.

Como comentei, visitamos as Eclusas de Gatún, do lado do Mar do Caribe. O Canal do Panamá possui 3 eclusas: Miraflores e Pedro Miguel, do lado do Pacífico e Gatún, do lado do Caribe. Apesar de Miraflores ser a mais visitada, devido à proximidade com a Cidade do Panamá, Gatún é considerado o melhor centro de visitantes, já que oferece vistas melhores e mais próximas do canal e é a única com 3 sistemas de barragens. Se é verdade ou não eu não sei, só sei que a visita foi muito interessante e valeu muito à pena!

Eu já tinha até visto uma eclusa em funcionamento antes – no passeio de mini cruzeiro pelo Douro, no Porto – mas nada se compara à grandiosidade do Canal do Panamá, considerada uma das 10 maiores obras de Engenharia do mundo.

COMO CHEGAR

A eclusa de Gatún é a que fica mais próxima ao Porto de Colón (cerca de uns 15 minutos do Porto).

1. Excursão do Cruzeiro: Foi a nossa opção ($77 dólares por pessoa), já incluído o passeio até a Cidade do Panamá e a entrada no Centro de Visitantes de Gatún.

2. De táxi: A partir do Porto de Colón, para quem vai apenas à Gatún ou irá combinar uma visita à Zona Franca. 

3. E se você estiver na Cidade do Panamá... : Para quem vem da capital, e não do Porto de Colón, a melhor opção, pela proximidade, é visitar o centro de visitantes de Miraflores, já que Gatún está há 1 hora de distância. Aí vale “contratar” um taxista e fazer um passeio pela cidade (US$ 150,00 para até duas pessoas, com a equipe do taxista brasileiro Riolando - riolando.fajardo@yahoo.com)

QUANTO CUSTA
A entrada ao centro de visitantes de Gatún custa $7 dólares por pessoa.

A VISITA
Em menos de uma hora dá pra conhecer o centro de visitantes e, o principal: ver o funcionamento das eclusas durante a passagem dos navios.

Programe-se para visitar o Canal de manhã cedo (chegando por volta de 9hs-10hs), pois é, em geral, o horário que a maioria dos navios atravessa as eclusas. Então a chance de ver o Canal em funcionamento é muito maior!

Chegamos por volta de 10hs e conseguimos assistir à passagem completa de um navio, que dura em torno de 40 minutos. Dá pra ver perfeitamente a aproximação do navio, o momento em que é “amarrado” e a transferência de água entre as eclusas realizada, “nivelando” a água para a passagem do navio. As fotos abaixo dão uma ideia de como é o processo! 

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Demos sorte de ter conseguido um lugar na frente no deck de observação, pois havia uma visita escolar (além dos passageiros do navio) e o centro de visitantes estava lotado!

Além de ver a passagem do navio, o visitante também tem a oportunidade de conhecer um pouco da história de construção do canal: a primeira (e fracassada) tentativa, dos franceses; as dificuldades de construção – clima, doenças (em especial a febre amarela) que mataram milhares de trabalhadores; a difícil geologia do local e a solução adotada – eclusas, “elevadores” que abaixam e elevam o nível da água.

O canal foi construído e operado durante 85 anos pelos Estados Unidos. Atualmente, estão em andamento obras de ampliação pelo Panamá, que devem estar concluídos até o próximo ano, pelo Panamá, que é o atual administrador.

A obra, que completa 100 anos desde a sua inauguração, em 15/08/1914 é uma das maiores obras de Engenharia da História e de grande importância comercial, já que cerca de 6% de todos as rotas comerciais marítimas passam por ele (!), diminuindo muito os custos desse tipo de transporte.
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Cruzeiro: Dicas práticas para marinheiros de primeira viagem!

20:43 0
Por Julie Ana Speedy

No último mês de abril fiz pela primeira vez na vida um cruzeiro! Acho que como algumas outras pessoas, sempre tive aquela visão que cruzeiro era uma viagem chata, corrida, sem graça e só para “velhinhos”. Mas o tempo (e a experiência) provou que eu estava completamente enganada!
A decisão de fazer o cruzeiro foi baseada em vários motivos... Primeiro, li em uma revista de viagens (sou fã dessas revistas...) uma reportagem sobre cruzeiros e achei interessante, fui mudando o meu ponto de vista...
Depois, vi num site de promoções de passagens aéreas uma oferta para Cartagena, na Colômbia (R$700,00 ida e volta por pessoa, do Rio), cidade que eu e o meu marido tínhamos vontade de conhecer. Como o cruzeiro que eu tinha visto na reportagem saía dessa cidade e estava com um ótimo preço... Pronto! Fechamos a viagem!



COMO RESERVAR
A reserva do cruzeiro pode ser feita pelo próprio site da companhia, site de viagens (tipo decolar.com, etc.) ou agências de viagem.
No meu caso, primeiro tinha pensado em fazer pelo site da própria companhia (Pullmantur). Mas, como adoro pesquisar, procurei em outros sites e agências de viagem para comparar os preços. Não foi muito fácil encontrar o roteiro que a gente queria, mas acabei achando e fazendo a reserva pelo site da Logitravel, que era o preço mais em conta.
No início fiquei até com medo, nunca tinha feito reserva de viagem por intermediários, nem mesmo agência, e também tinha lido várias críticas negativas ao site. Mas no final deu tudo certo.

ESCOLHENDO A CABINE
Todos os navios oferecem várias opções de acomodação, na maioria dos casos cabine interna (sem janelas), cabine externa (com janelas) e cabine com varanda ou algo mais luxuoso. A escolha depende basicamente de quanto se está disposto a pagar...
Pessoalmente, não fiz muita questão de cabine externa, até porque, na maioria dos casos, é só mais pra constar mesmo, porque elas são muuuuuito pequenas. Tão pequenas que acho que não vale a pena pagar a mais por uma.
Para quem realmente faz questão de janelas ou é super claustrofóbico, a melhor opção mesmo são as cabines com varandinha, ou externa superior, que costumam ter janelas maiores.
Outro ponto para levar em consideração na escolha da cabine é olhar o layout (planta) do navio. Bom pra tentar “fugir” das cabines lá no final do corredor, ou daquelas muito próximas de áreas comuns, onde o movimento de pessoas e o barulho são maiores.

DOCUMENTAÇÃO
Para cruzeiros nacionais, só o RG. Para cruzeiros internacionais, passaporte com validade mínima de 6 meses, visto (caso necessário) e o voucher da reserva. O voucher é importantíssimo, sem ele não é autorizada a entrada no porto!
Além disso, é importante verificar documentos para alguns casos mais específicos. No meu caso, que estava gestante, tive que levar só por precaução um atestado médico autorizando a viagem. Isso porque as companhias só aceitam o embarque de gestantes até as 24 semanas de gestação, já que os navios não contam com atendimento a um possível parto de emergência!
Não chegaram a me pedir o atestado (estava de 16 semanas e a barriga quase não aparecia!), mas vi outra gestante embarcando (com a barriguinha bem maior) que teve que mostrar o atestado médico...

Gestante no cruzeiro
EMBARCANDO
Leve toda a documentação necessária para o embarque. Como disse antes, é importante não esquecer o voucher da compra pra acessar o porto!
Programe-se para chegar entre 2 a 5 horas antes do horário previsto para a saída do navio. Quem chega muito em cima da hora, com menos de 2 horas de antecedência, corre o risco de não conseguir embarcar (navio não espera por ninguém!). Porém chegar muito antes também é ruim... Caso o check-in ainda não esteja aberto, além da confusão das pessoas que estão desembarcando, ainda tem o tempo de espera...
Tenho que confessar que cheguei super cedo, bem antes do horário previsto do navio sair. A saída estava marcada para 22hs e chegamos antes das 15hs (erro de marinheiro de primeira viagem!). Conclusão? Tivemos que esperar quase duas horas em pé na fila até o check-in abrir...
Após nos apresentarmos no check-in, a companhia nos disponibilizou umas etiquetas pra gente preencher e identificar as malas a serem despachadas, além de um documento para autorização do débito das despesas no navio (explico mais logo abaixo).
A partir daí, o processo segue o fluxo “normal”, como de um aeroporto. Despachamos as malas (já etiquetadas), passamos pelo raio-x, depois pela imigração para carimbar o passaporte, e... Embarcamos!
Ah, as malas despachadas são deixadas na porta da cabine cerca de 1 hora depois do navio deixar o porto. Portanto, é importante não se esquecer de levar uma muda de roupa na bagagem de mão.

COMO FUNCIONA O PAGAMENTO A BORDO
Ok, a maioria dos navios funciona com sistema all-inclusive (ou seja, comidas e bebidas liberadas!). Mas a gente sempre acaba gastando com alguma coisa a bordo. Sejam excursões, compras na loja duty-free do navio, jogos no cassino... E aí, como funciona o pagamento?
Como mencionei anteriormente, no momento do check-in os passageiros preenchem uma autorização para “abertura de conta para despesas”. Nessa hora, escolhe-se qual a forma de pagamento: dinheiro ou cartão de crédito. Para dinheiro, na hora do embarque, o passageiro tem que fazer um depósito de US$200,00 para cobrir as despesas. Para cartão de crédito, o passageiro deve fornecer os dados do cartão e também fazer um “depósito caução” (no cartão) de US$200,00.
O passageiro então recebe um cartão de identificação do navio, que é utilizado para as compras a bordo, serve como chave da porta da cabine e é o documento necessário para embarque e desembarque nas paradas.
No navio, cada compra é “realizada” com a apresentação do cartão e a assinatura do passageiro. Na noite anterior ao desembarque, a conta do passageiro é fechada e deixada debaixo da porta do quarto durante a madrugada para conferência. Quem optou pelo cartão de crédito, não tem nada a fazer. O valor da conta é debitado automaticamente do cartão, e o caução é cancelado. Os que optaram por pagamento em dinheiro tem que ir à recepção para fechar a conta, receber troco ou quitar saldo.
Optamos por pagamento em cartão de crédito e achei bem tranquilo, sem burocracia e a conta veio certinha.

ENTRETENIMENTO A BORDO
Quem acha que navio é monótono está totalmente enganado! São tantas, mas tantas opções de entretenimento! Adorei as opções do navio da Pullmantur (e olha que a empresa  nem é considerada a melhor nesse quesito...).
Tinham várias atividades gratuitas: piscina – adulto e infantil, hidromassagem, vários bares, shows à noite, academia, boate, além de noites temáticas (tropical com festa na piscina, jantar de gala com o comandante, festa do pirata, etc.).
Também tinham atividades pagas a parte: cassino, duty free shop, spa e salão de beleza.


Entretenimento no navio: piscina e show
ALIMENTAÇÃO
Os cruzeiros da Pullmantur são conhecidos por ser totalmente all inclusive (comidas e bebidas, até as alcoólicas liberadas. Muitas opções!). Mas a maioria dos cruzeiros somente inclui alimentação, a bebida é paga a parte. Conversamos com um casal que tinha feito anteriormente um cruzeiro da Royal Caribbean, e eles comentaram que pagaram US$300 por pessoa pelo pacote que incluía todas as bebidas.
Mas enfim, é muita variedade de comidas e bebidas (apesar de ter achado o almoço e café da manhã meio repetitivo, mas tem opções pra todos os gostos)! A qualidade também é ótima!
O almoço, café da manhã e lanche da tarde são buffet. Já o jantar é mais “chic”, em restaurante a la carte, com várias opções. Mas ainda tem a opção de pizza durante a noite, no restaurante do buffet.
A única parte “ruim” dessa comilança toda é tomar cuidado para não engordar (muito), porque tem comida praticamente o tempo todo no navio, somente entre 1h e 6h da manhã que não tem nada...  A gente come muuuuuuito!!!



COMO FUNCIONAM AS PARADAS
Uma das minhas maiores preocupações durante o cruzeiro eram as paradas! Fiquei com medo de ser muito demorado pra sair e acabar perdendo um tempo precioso nos lugares. Mas muito pelo contrário! Foi tudo super bem organizado!
Sempre cerca de uns 5 – 10 minutos depois do navio atracar, era anunciado no sistema de som que o desembarque dos passageiros estava autorizado... Aí a gente ia direto lá pra baixo e saía, sem filas, confusão ou problema nenhum! Ah, e nas paradas só precisávamos do cartão do cruzeiro, não precisava do passaporte porque não tinha que passar por imigração.
Em duas paradas – Aruba e Curaçao – não fizemos nenhuma excursão, saímos por conta própria. Os portos ficavam bem no centrinho histórico das capitais (Willemstad e Oranjestad), a uns 5 minutos de caminhada, e as praias estavam a uma curta distância de ônibus/táxi (mais detalhes nos próximos posts).
Já no Panamá resolvemos fazer a excursão do navio, pois valia a pena financeiramente. O porto fica na cidade de Colón, e queríamos visitar o Canal do Panamá, logo ao lado, mas também fazer compras na Cidade do Panamá, que é bem longe do porto – a mais de 1 hora. A excursão foi bem organizada, grupos pequenos e pontual. Mas levamos uns 15-20 minutos pra sair do navio com os grupos de excursão. E quem não estava em excursões e queria sair do navio teve que aguardar um pouco nessa hora.
Em La Guaíra (Venezuela) decidimos não descer do navio.  Desembarcar ou não nas paradas é uma escolha do passageiro. E fazer ou não as excursões também!


Vendo o navio atracado, no porto de Aruba



No Porto de La Guaira (Venezuela) - não desembarcamos
FINALIZANDO O CRUZEIRO
Para fazer o “check-out” do cruzeiro é só encerrar a conta, conforme expliquei acima, etiquetar as malas a serem despachadas e deixar na porta da cabine na noite anterior ao desembarque.
As etiquetas são disponibilizadas aos passageiros na noite anterior ao desembarque, e são divididas por cores. O desembarque é feito seguindo a cor que foi dada aos passageiros (cada andar do navio recebe uma cor diferente).
Ah, novamente, tem que lembrar de deixar uma muda de roupa na bagagem de mão!
Ao desembarcar do navio, é só passar pela imigração e retirar a bagagem. Tudo rápido e tranquilo.


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